RETROSPECTIVA/CULTURA: MARCOS HISTÓRICOS, VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE E DESTAQUES NACIONAIS

O ano de 2024 destacou-se por marcos culturais que reforçaram a identidade e o legado histórico de Cabo Verde. Entre os principais acontecimentos, a elevação do funaná a Património Imaterial Nacional e as celebrações do centenário de Amílcar Cabral evidenciaram a valorização cultural do país.

Foi também comemorado o cinquagésimo aniversário do encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal, com inaugurações e atividades internacionais, além do anúncio da candidatura do campo a património da humanidade pela Unesco em 2025.

Na gestão cultural, Augusto Veiga assumiu o Ministério da Cultura, priorizando a formalização do setor e a formação artística, com um orçamento de 813 milhões de escudos para 2025. Eventos como o Atlantic Music Expo e o Kriol Jazz Festival garantiram continuidade por cinco anos graças a incentivos governamentais.

No cinema, realizou-se o primeiro Festival Internacional de Filmes para Ação Climática. Na literatura, o regresso da Grande Feira do Livro vendeu mais de 20 mil exemplares. Os museus registaram um aumento no turismo cultural, com mais de 23 mil visitantes no primeiro semestre.

Homenagens a figuras como Jorge Barbosa e eventos como a Grande Gala da Morna, em Lisboa, enriqueceram o panorama cultural. O país também perdeu nomes marcantes, como o saxofonista Totinho e o escritor Osvaldo Osório.

Destaques adicionais incluíram a coroação de Akysanna da Veiga como Miss Internacional África e a premiação de Soraia Ramos na música, além de festivais vibrantes em todos os municípios, promovendo a diversidade cultural.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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