RÚSSIA ANUNCIA CONTROLO TOTAL DE AVDIIVKA

O Ministério da Defesa russo anunciou que as suas forças assumiram no sábado o controlo total de Avdiivka, alvo de intensos combates durante quatro meses. O anúncio foi feito no mesmo dia em que o chefe das forças ucranianas anunciou a retirada das suas tropas desta cidade no leste da Ucrânia.

A vitória significa um impulso moral para a Rússia, dias antes do aniversário de dois anos da invasão em grande escala. Para a Ucrânia, a perda sublinhou a dependência do fornecimento de armas e munições ocidentais.

No entanto, alguns analistas militares ocidentais consideram que a Ucrânia poderá contrariar a tentativa da Rússia de se apoiar no sucesso de Avdiivka, tentando erguer novas linhas de defesa na área e destacando novas unidades para conter as forças do Kremlin.

Mesmo com a retirada das suas tropas de Avdiivka, e no rescaldo de uma semana marcada por contactos diplomáticos, o presidente da Ucrânia falou de avanços importantes em termos de apoio internacional, sublinhando que “só juntos, em unidade” é que “esta guerra pode ser ganha”.

“A Ucrânia pode, por si só, travar Putin e criar condições para que ele seja punido por todo o mal que tem feito. Mas para que a Ucrânia alcance este objetivo – para proteger a sua terra, o seu povo e a nossa verdade comum: todos no mundo livre – a Ucrânia não deve permanecer sozinha”, defendeu Volodymyr Zelenskyy, na Conferencia de Segurança de Munique.

Esta segunda-feira, o Primeiro-Ministro japonês prometeu o empenho a longo prazo do seu país na recuperação da Ucrânia.

No seu discurso de abertura numa conferência que o Japão coorganizou com o governo ucraniano e organizações empresariais, Fumio Kishida afirmou que a cooperação pública e privada japonesa será uma parceria a longo prazo baseada na inclusão, no humanitarismo, bem como na tecnologia e no conhecimento.

Já foram assinados mais de 50 acordos de cooperação por agências governamentais e empresas japonesas e ucranianas e Kishida anunciou a abertura de um novo gabinete comercial do governo em Kiev.

Fonte: Euronews

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