Intensificam-se os bombardeamentos das forças russas na região do Donbass, no leste da Ucrânia. As autoridades locais acusam a Rússia de estar a arrasar a região.
Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, na cidade de Severodonetsk, que está a ser bombardeada pelas forças de Vladimir Putin há semanas, estão, ainda, entre 10.000 e 15.000 civis.
O Kremlin anunciou que a Foça Aérea russa destruiu três depósitos de munições de artilharia e um depósito de combustível, na região de Donetsk.
Putin já advertiu o Ocidente que a lista de alvos vai aumentar caso se continue a enviar mais armamento para a Ucrânia, em especial mísseis de longo alcance.
Nesse caso, como frisou o chefe da diplomacia da Rússia, Sergey Lavrov, as linhas de batalha serão, também, movidas.
“Só posso acrescentar que quanto mais longo for o alcance do armamento que irão fornecer, para mais longe do nosso território iremos avançar a linha a partir da qual os neonazis poderão ameaçar a Federação Russa”, disse.
Há semanas, que a Ucrânia pede aos parceiros ocidentais que entreguem armas mais avançadas para travar a ofensiva russa.
O Reino Unido e os Estados Unidos da América anunciaram que vão enviar Sistemas de Foguetes de Artilharia de Grande Mobilidade, incluindo os Himars, mísseis constituídos por uma unidade móvel que lança simultaneamente vários mísseis guiados com precisão, que podem atingir alvos até 80 quilómetros de distância.
Mais de 100 dias após o início da invasão russa, Volodymyr Zelensky tenta elevar o moral dos soldados. O chefe de Estado visitou as tropas na linha da frente na região do Donbass.
Fonte: Euronews