Os familiares de Júlio Tomás, que se encontra desaparecido há cinco dias, na localidade de Ribeira das Pombas (Paul), acusam as autoridades de “nada terem feito” para localizar o parente.
Germana dos Santos, irmã de Júlio Tomás, disse que deram conta do desaparecimento do irmão na noite da última quinta-feira, 11, e que “de imediato” acionaram a Polícia Nacional (PN) o corpo dos bombeiros local.
A mesma fonte disse que suspeitam que o irmão tenha ido fazer necessidades fisiológicas num local perigoso perto do mar, visto que na casa onde mora não há casa de banho.
“Quando demos por falta do meu irmão logo acionei a polícia e os bombeiros, era de noite, e eles foram ao local para as buscas, só que depois as mesmas foram suspensas e desde então não nos disseram mais nada” frisou.
Inconformada com o silêncio, Germana dos Santos contou que ela já tentou saber o porquê de as autoridades não avançarem com as buscas, mas sem sucesso.
E, por isso, ela pediu alguns mergulhadores para fazerem as buscas e estes, conforme avançou a mesma fonte, encontram no fundo do mar os calções que Júlio Tomás trajava no dia do desaparecimento.
A Inforpress contactou o comandante regional da PN em Santo Antão, José Lima, que disse que assim que a polícia foi acionada foi ao local e de imediato acionou uma embarcação do Porto Novo para as buscas perto do local.
Só que, conforme a mesma fonte, devido a correnteza e o mar revolto as buscas foram suspensas.
Entretanto, José Lima avançou que, na sequência, alguns mergulhadores também fizeram buscas no fundo do mar e encontraram duas peças de roupa que suspeitam sejam do homem desaparecido.
José Lima afirmou ainda que “não há nada confirmado” que Júlio Tomas tenha caído no mar, até porquê, segundo o mesmo, nem o próprio irmão garantiu que roupas eram do seu parente.
“A polícia está a fazer o seu trabalho”, finalizou o comandante regional da PN em Santo Antão.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver