SENADORES DOS EUA CLASSIFICAM CV COMO “BRILHANTE EXEMPLO” DE DEMOCRACIA

Uma delegação do Senado dos Estados Unidos da América, classificou Cabo Verde, como um brilhante exemplo de democracia em África, sobretudo face aos golpes de Estado ocorridos na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de que o país faz parte.

“Tivemos uma óptima conversa com o primeiro-ministro sobre valores que partilhamos”, sendo Cabo Verde “um brilhante exemplo da importância da democracia”, referiu a senadora Patty Murray, líder da comitiva, recebida hoje na ilha do Sal pelo líder do Governo cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.

Patty Murray considerou, no início de um périplo por cinco países em África, “importante continuar a cooperação” com o arquipélago.

A visita aconteceu numa altura em que o Governo está a preparar com a Millennium Challenge Corporation (MCC), agência de ajuda ao desenvolvimento criada pelo congresso norte-americano, o acesso a um terceiro pacote de apoio financeiro da instituição ao país.

Cabo Verde foi anunciado pela MCC como país elegível em Dezembro de 2023, a par da Tanzânia e das Filipinas.

O senador Chris Coons, que também integrou a comitiva que se reuniu com Ulisses Correia e Silva, disse esperar que o apoio se concretize, tornando-se Cabo Verde no primeiro país a beneficiar de três pacotes de apoio da MCC.

Chris Coons referiu que a CEDEAO “assistiu a muitos golpes de Estado” no último ano, tornando importante “que haja uma democracia estável” como a cabo-verdiana.

A agenda da delegação do senado norte-americano incluiu um encontro com membros da Guarda Nacional de New Hampshire, EUA, que participam num exercício conjunto sobre transferências médicas com as Forças Armadas de Cabo Verde.

O primeiro financiamento da MCC, entre 2005 e 2010, ascendeu a 84,6 milhões de euros e serviu para infraestruturar o país.

Dois anos depois, um segundo pacote, no valor de 50,9 milhões de euros, vigorou até 2017 para melhorar a gestão dos recursos hídricos e do saneamento, bem como dos serviços de gestão da propriedade.

Na CEDEAO há quatro países (Mali, Burkina Faso, Guiné-Conacri e Níger) governados por militares, desde 2020, na sequência de golpes de Estado.

Fonte: Expressos das Ilhas // Ad: Redação Tiver

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *