SENSIBILIZAÇÃO CONTINUA A SER O MAIOR DESAFIO NA LUTA CONTRA A LEPRA EM CV 

A coordenadora do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose e Lepra, Marta Freire, apontou a sensibilização das pessoas para procurarem as estruturas de saúde como o principal desafio da luta contra a lepra no país. Segundo esta responsável, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e interrupção da cadeia de transmissão da doença.

A responsável falava à Inforpress, no âmbito do Dia Internacional de Luta contra a Lepra, que se assinala anualmente no último domingo de janeiro, com o objetivo de consciencializar sobre a doença e inspirar ações para acabar com ela.

Segundo avançou, há mais de 25 anos que a lepra deixou de ser um problema de saúde pública em Cabo Verde, pelo que, durante este período, tem-se registado anualmente uma média de sete a dez casos por ano.

Conforme a mesma fonte, normalmente as pessoas diagnosticadas com lepra são as que enfrentam mais dificuldades, por serem pobres.

Os casos, são identificados no âmbito da programação que realizam semestralmente em cada ano, através de dermatologistas que se deslocam às localidades à procura de lesões de pele sugestivas de lepra, tanto em adultos como em crianças.

Ao serem diagnosticadas, as pessoas são encaminhadas para realizar o exame de baciloscopia, que confirma a doença ou não, sendo que o seguimento é feito nas delegações de saúde, que oferecem tratamento gratuito da doença.

Entretanto, sublinhou que o principal desafio da luta contra a doença em Cabo Verde tem a ver com a sensibilização por parte das pessoas para procurarem as estruturas de saúde quando constatam qualquer lesão de pele, esclarecendo que a lesão provocada pela lepra tem características específicas.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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