Hoje, o Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (SIACSA) fez uma denúncia de um suposto despedimento coletivo em curso na empresa Frescomar, em São Vicente. No entanto, a conserveira do grupo espanhol Ubago negou as acusações.
O líder do SIACSA, Gilberto Lima, em declarações à Rádio Morabeza, afirmou que o alegado despedimento coletivo sem justa causa teria começado esta semana e já teria afetado, pelo menos, nove funcionárias. Algumas das trabalhadoras demitidas teriam anos de serviço na empresa, com registros de 10, 17 e até 23 anos.
Segundo Gilberto Lima, o sindicato não conhece os motivos por trás das demissões, e ele pediu a intervenção do Ministério do Mar, para esclarecer a situação. O líder sindical também expressou preocupação com o fato de o sindicato e a Direção Geral do Trabalho não terem sido informados previamente sobre a decisão da empresa.
De acordo com o sindicalista, as funcionárias estão atualmente em casa porque supostamente recusaram uma proposta da Frescomar que teria condicionado sua permanência na empresa à aceitação de funções com menor salário. Lima destacou que a empresa não pode forçar os trabalhadores a aceitar essa redução na categoria profissional, e considerou a atitude inaceitável.
Algumas das funcionárias confirmaram a veracidade da denúncia à Rádio Morabeza, afirmando que estão em casa após recusarem a suposta proposta da empresa.
Contatada pela Rádio Morabeza, a conserveira do grupo espanhol Ubago negou qualquer despedimento coletivo em andamento na empresa. Um membro do conselho de administração informou que não há demissões em massa em curso.
Diante dessa polêmica, o SIACSA já enviou uma nota ao Ministério do Mar, solicitando a intervenção do órgão no caso para esclarecer a situação e garantir os direitos dos trabalhadores.
A situação permanece em destaque, e o sindicato continuará acompanhando o caso de perto, a fim de garantir que os direitos dos funcionários sejam respeitados e que qualquer eventual despedimento coletivo seja feito de acordo com a legislação vigente e com a devida justificativa. A empresa, por sua vez, afirma que a denúncia é infundada e que não há nenhum despedimento coletivo em andamento.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver