SIACSA DENUNCIA IRREGULARIDADES NAS INSTITUIÇÕES

O SIACSA denunciou hoje, algumas situações laborais que estão a ocorrer no hospital Agostinho Neto e na câmara municipal de São Vicente, a greve dos funcionários da câmara municipal de Santa Catarina e a situação da sub-concessão dos portos de cabo verde. A denúncia foi apresentada pelo presidente do sindicato, Gilberto Silva, que acrescentou que as queixas vem sendo ignoradas.

O presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços, mostrou o seu descontentamento hoje, durante uma conferência de imprensa, após reclamações de profissionais. Gilberto Lima manifestou-se mais uma vez preocupado com a subconcessão dos portos de cabo verde.

 “A administração da enapor, deve alargar a auscultação à classe de estiva a nível nacional, para que tudo seja devidamente esclarecido num debate aberto, franco e responsável, para que no fim tenhamos uma sub-concessionária, alinhado com princípios e regras, desenhas e articuladas com os direitos adquiridos da classe estiva. Por conseguinte é legítimo a oposição da classe da estiva do porto da Praia”. – Gilberto Lima

Já em relação aos enfermeiros contratados pelo Hospital Agostinho Neto, este responsável avançou que há perseguição no trabalho, daí avançou que já foi enviado uma acção na DGT para este fim.

 “Quanto aos enfermeiros contratados no Hospital Agostinho Neto, estamos a assistir uma situação de perseguição no trabalho dessa classe profissional, tudo por causa da questão das folgas obrigatórias que deve coincidir com os domingos, excesso da carga horária, por vezes de 12 horas de trabalho seguidas, tudo isso beneficie os profissionais efetivos e prejudique os contatados, na medida em que, tem salário fixo e ficam sem receber as horas extraordinárias”. – Gilberto Lima

Sobre a Câmara Municipal de Santa Catarina, Gilberto Lima afirmou que não há cumprimento do acordo, relativamente aos guardas, bombeiros, comandante dos bombeiros e demais classes profissionais.

Só para terem uma noção, nesta câmara há neste momento, trabalhadores com salário de 10.000 e 15.000 escudos, isto é abaixo do salário mínimo nacional na função pública que nesse momento é de 16.000 escudos”.- Gilberto Lima

O presidente do SIACSA apelou por fim, o respeito das leis dos trabalhos dos cabo-verdianos.

Redação Tiver  

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