SISMO: ONU DIZ QUE NÚMERO DE VÍTIMAS DEVERÁ AUMENTAR

Continuam as buscas por desaparecidos no Afeganistão devido ao terramoto que aconteceu esta quarta-feira. Foram contabilizadas mais de mil vítimas mortais e 1500 feridos. As sanções ao governo talibã estão a dificultar a entrada de ajuda humanitária da comunidade internacional. 

No Afeganistão, o acesso a dezenas de aldeias afetadas pelo terremoto só é possível por via aérea. Há helicópteros a partir carregados de cobertores, devido às baixas temperaturas, atípicas para a altura do ano.

O sismo de 5,9 na escala de Richter tirou a vida a 1.016 pessoas e deixou 1500 feridas. Muitas continuam desaparecidas.

Ramiz Alakbarov, representante adjunto do Secretário-Geral da ONU, afirmou, numa conferência de imprensa, que se espera que o número de vítimas “aumente ainda mais nos próximos dias”, tal como o número de aldeias afetadas. 

A União Europeia garantiu que vai ajudar no que for preciso e pediu à comunidade internacional que faça o mesmo. A Alemanha ouviu.

Annalena Baerbock, Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, anunciou que o governo alemão vai “aumentar ainda mais o financiamento do Afeganistão e fornecer mais ajuda nos próximos dias.”. Baerbock garantiu que a ajuda não será fornecida através do governo talibã. “Não através dos Talibãs, mas através dos nossos parceiros e agências de ajuda como a UNICEF e a Organização Mundial da Saúde, que conseguem chegar às pessoas diretamente.”, afirmou a ministra. 

O Afeganistão está nesta altura a atravessar uma crise humanitária onde milhões de pessoas vivem em situação de pobreza e passam fome. Desde que os talibãs assumiram o poder, muitas foram as sanções impostas ao país, que isolado da maioria do mundo, tem agora dificuldade em receber ajuda.

Fonte: Euronews

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