O Partido Africano para a Independência de Cabo Verde pediu um olhar mais amigo do governo para com as famílias mais necessitadas. Famílias essas, que estão a sofrer, conforme disse, por culpa de uma governação económica errada, feita pela equipa de Ulisses Correia e Silva desde o inicio do mandato até esta data.
Este pedido foi feito, em conferência de imprensa, pelo presidente da Comissão Política Regional do partido em São Vicente, Adilson Graça Jesus, que pediu ao Governo e à câmara que acordem e dêem a cara para implementar medidas e apelou ainda que deixem as diferenças pessoais, ideológicas e partidárias de lado e que coloquem o foco na resolução dos problemas de São Vicente.
Segundo o político, após analisar as estatísticas do mercado de trabalho produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística, INE, de 2016 a 2022, constata-se que Cabo Verde enfrenta grande desalinhamento entre o ritmo do crescimento do PIB, o número da população empregada, o rendimento das famílias e a pobreza.
Tudo isso, no seu dizer, devido às políticas desajustadas promovidas pelo governo do MPD de 2016 a esta data, comparando os cerca de 210 mil empregados em 2016, o valor mais alto de sempre.
Segundo os dados de 2022, aponta Adilson Graça, Cabo Verde perde cerca de 32 mil empregados em relação ao ano 2016. Se em 2016, o MPD prometeu aumentar ao efetivo dos empregados, aumentar sobre os 210 mil empregados, mais 45 mil empregos.
Redação Tiver