O representante do Sindicato de Indústria, Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil afirmou hoje que pretende levar o caso das trabalhadoras de Atunlo ao Tribunal. A ação judicial será tomada caso a empresa não resolva a situação salarial e contratual das operárias.
Heidy Ganeto falava à Inforpress no cais do Porto Grande, na companhia de algumas trabalhadoras que se concertaram à frente da fábrica Atunlo para exigir uma resposta por parte da empresa após o término dos dois meses da suspensão do trabalho (‘lay- off’), acordado entre a empresa e o sindicato.
Segundo o sindicalista, o prazo acordado já expirou e as trabalhadoras estão a passar por várias dificuldades, pelo que exigem uma resposta. Ou seja, clarificou, a empresa tem que dizer se vão partir para o despedimento colectivo ou outra solução ao invés de deixar as operárias na incerteza.
Conforme a trabalhadora Lucilene Silva, que falou em representação às demais, a situação “é desesperadora” porque a empresa não está a dar abertura a nada.
A operária, que tem cerca de oito anos na Atunlo, disse que, desde que foram para o regime de ‘lay-off’ têm recebido o salário de 6.500 escudos por parcelas e há dois meses que não receberam nada.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver