Os funcionários da Câmara Municipal da Praia avançaram hoje, para uma greve de dois dias, para reivindicarem um conjunto de situações, nomeadamente, a não implementação do novo Plano de Carreiras, Funções e Remunerações. Em declarações à imprensa, o presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Afins, Gilberto Lima confirmou que os trabalhadores saíram às ruas, porque não houve entendimento nas negociações com a autarquia.
A greve inclui, segundo o sindicato, pessoal da área do saneamento, cemitério, guardas, logística, aterro sanitário, Serviço Público de Abastecimento do Município da Praia, fiscais e pessoal do espaço verde, em reivindicação a um conjunto de situações que vem prejudicando estes funcionários.
Para além disso, apontou Gilberto Lima que os funcionários vêm-se queixando das más condições dos serviços disponibilizados para a realização dos trabalhos, nomeadamente, na falta de equipamentos e matérias de protecção.
Gilberto Lima recordou que esses trabalhadores, afectos à autarquia praiense, estarão também a reivindicar descontos ilegais no salário, que a câmara municipal tem alegado tratar-se de uma situação que herdaram.
Segundo os trabalhadores em greve trata-se de uma situação desumana e que merecem mais respeito.
Em reacção à greve o edil, Francisco Carvalho, disse na página da autarquia que “estranha” a convocação da greve, mas que, no entanto, a câmara municipal “assume que está em atraso” com a publicação da lista de transição para o PCFR a contar de 30 Junho que marca o fim do prazo estipulado pelo Governo. Anunciou também que estão a chegar equipamentos de protecção individual para o pessoal de recolha de lixo e de varrição que devem chegar daqui a 45 dias.
E numa nota enviada à TIVER, a autarquia escreve que tais reivindicações dos trabalhadores, são resultados da má gestão da equipa anterior, e que vem sendo implementadas medidas no sentido de as solucionar.
Redação Tiver