A Ucrânia terá já perdido cerca de 500 crianças na guerra, desde o início da invasão russa em fevereiro do ano passado, mas desde dezembro provocou mais de 100 mil baixas à Rússia, incluindo 20 mil mortos em combate.
Metade das fatalidades russas na guerra seriam combatentes do grupo mercenário Wagner, que mantém uma violenta ofensiva em Bakhmut, no oblast de Donetsk.
A maioria das baixas nas linhas do grupo Wagner serão condenados russos retirados da prisão para combater na apelidada “operação especial” russa na Ucrânia, detalhou o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos.
“Desde dezembro, estimamos que a Rússia tenha sofrido mais de 100 mil baixas, incluindo 20 mil mortos em combate. Cerca de metade seriam mercenários do grupo Wagner e a maioria destes condenados russos atirados para a guerra em Bakhmut sem qualquer treino de combate, de liderança de combate nem sentido de organização do controlo de comando”, afirmou esta segunda-feira John Kirby, na habitual comunicação da Casa Branca aos jornalistas.
Bakhmut e Maryinka, na região de Donetsk, mantêm-se como palcos dos combates no terreno mais ferozes na invasão russa da Ucrânia iniciada em fevereiro do ano passado.
Mas esta segunda-feira, as notícias principais foram um novo ataque russo com mais de três dezenas de mísseis contra diversas cidades ucranianas, mas também o descarrilamento de um comboio de mercadorias, em Bryansk, a norte da Ucrânia, numa região russa por vezes alvejada pela artilharia da Ucrânia.
O Kremlin abriu uma investigação ao caso. Há suspeitas de haver grupos de russos opositores da invasão na Ucrânia a tentar sabotar os objetivos de Vladimir Putin.
Fonte: Euronews