As autoridades de Kiev, garantiram que não morreram 600 combatentes ucranianos em Kramatorsk, afirmando que só foram danificadas infraestruturas civis, entre elas uma escola, garagens e um complexo industrial.
As autoridades ucranianas garantem que a afirmação, feita pelo ministério da Defesa russo, de que os seus mísseis tinham atingido duas bases que albergavam, temporariamente, 1.300 soldados ucranianos em Kramatorsk matando 600combatentes “não corresponde à verdade”, afirmando que só foram danificadas infraestruturas civis, entre elas uma escola, garagens e um complexo industrial.
À Associated Press, Serhii Cherevatyi, porta-voz das forças ucranianas no leste do país, garantia que “as forças armadas da Ucrânia não foram afectadas”.
Residentes confirmavam a versão de Kiev dizendo que é improvável que as alegações russas sejam verdadeiras. Um deles, entrevistado pela France Télévisions, afirmava viver ali há nove meses e garantia nunca ter visto “nenhum militar”.
A Rússia tinha anunciado estas baixas como resposta às pesadas perdas, que acabou por reconhecer, com a morte de 89 soldados, em Makiivka, que apelidava de “ataque criminoso“ perpetrado pelo regime de Kiev. Este foi um dos ataques mais mortíferos, ou mesmo o mais mortal, contra as forças do Kremlin desde que estas invadiram a Ucrânia.
A suposta trégua nos combates durante as celebrações do Natal Ortodoxo, decretada pela Rússia, acabou violada e com acusações, de Kiev, de que este foi “fictício” e de “hipocrisia” de Moscovo, para o Ocidente.
O presidente ucraniano acusava a Moscovo de mentir – apesar da Rússia garantir que se limitou a ripostar – acrescentando que, ainda assim, pouco mudou nos últimos dias. Volodymyr Zelenskyy referia que a “situação na linha da frente não se alterou, significativamente, na primeira semana do ano“.
Fonte: Euronews