UCRÂNIA NEGA TER COMETIDO ATAQUE A MERCADO EM DONETSK

Pelo menos 28 pessoas morreram no bombardeamento de um mercado movimentado em Donetsk, na região ocupada pelos russos. Moscovo diz que ataque foi ucraniano, Kiev desmente.

As forças armadas ucranianas negaram ter sido responsáveis pelo bombardeamento que matou mais de 20 pessoas num mercado em Donetsk, no domingo, tendo emitindo um comunicado garantindo que não estiveram envolvidas nas “operações de combate”.

Moscovo alega que a Ucrânia fez pelo menos 28 mortos  na região controlada pelos russos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo garante que foi utilizado armamento ocidental no bombardeamento e classificou-o como um “ataque traiçoeiro contra civis”.

Os diplomatas russos apelaram mesmo à realização de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, presumivelmente com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

Vários meios de comunicação social ucranianos acusam diretamente a Rússia de ter organizado o bombardeamento em Donetsk. Os responsáveis políticos ucranianos não comentaram o ataque e, no seu habitual discurso diário, na noite de domingo, Zelenskyy nada disse sobre o ataque ao mercado, tendo referido apenas que “tudo o que traga a guerra de volta à Rússia contribui para a estabilidade das relações internacionais”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, citado pela Associated Press, condenou “veementemente todos os ataques contra civis e infraestruturas civis, incluindo o bombardeamento” na cidade de Donetsk, na Ucrânia.

Também no domingo, foi atacado em Ust-Luga, nas imediações da cidade russa de São Petersburgo, um terminal de transporte de produtos químicos. Citando fontes anónimas, a imprensa ucraniana avança que o ataque foi planeado e organizado pelos serviços secretos de Kiev porque Ust-Luga era um importante centro de importação e abastecimento de combustível para os militares russos. 

As forças russas conseguiram entretanto assumir o controlo da aldeia de Krokhmalne, na fronteira entre as regiões ucranianas de Kharkiv e Luhansk, numa zona em que as forças do Kremlin têm tentado avançar com a ofensiva.

Fonte: Euronews

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