O reitor da Universidade de Cabo Verde, Arlindo Barreto, afirmou que a instituição tem apostado “fortemente” na investigação. Segundo ele, vários projetos estão sendo modificados, com o objetivo de transformar uma universidade de uma instituição de ensino.
Arlindo Barreto falava aos jornalistas, momentos antes, de presidir à cerimónia de celebração do 18º aniversário da Universidade de Cabo Verde, que, a seu ver, desde a sua criação tem dado “passos significativos” com um aumento considerável da diversificação dos cursos, com o aumento da formação dos docentes e também na capacitação do pessoal técnico-administrativo.
Para o reitor da universidade pública, a investigação é um “pilar central”, de uma universidade, por isso, conforme explicou, a Uni-CV tem apostado “fortemente” na investigação, buscando parcerias para ultrapassar os desafios concernentes à sua sustentabilidade.
Na ocasião destacou a elaboração do projecto que já está em curso, o projecto Ciência Cidadã que tem por objectivo ajudar os agricultores a identificarem as pragas.
Destacou ainda, a criação do projecto “Cafuca”, que, segundo disse, visa a utilização de painéis fotovoltaicos para a iluminação, servindo as pessoas que habitam em comunidades sem electricidade.
Por seu turno, o ministro da Educação, Amadeu Cruz, afirmou que a Universidade de Cabo Verde, sendo uma universidade pública, não enfrenta a problemática da sustentabilidade, porque, conforme disse, esta instituição é sustentada pelo Estado de Cabo Verde.
Entretanto, Amadeu Cruz considerou que é preciso rever o sistema de financiamento tanto das Universidades Públicas como das Privadas, garantindo assim uma universidade mais sólida e capaz de responder aos desafios de desenvolvimento de Cabo Verde.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver