ZAPORÍJIA VOLTA A SER ALVO DE ATAQUES AÉREOS RUSSOS

Zaporíjia volta a ser alvo de bombardeamentos russos que provocaram várias vítimas. Combates intensos na área da cidade de Kupiansk levam Ucrânia a ordenar “evacuação obrigatória”. Aeroportos de Moscovo interromperam as operações temporariamente devido à ameaça de drones.

Um novo ataque russo atingiu a cidade ucraniana de Zaporíjia na noite de quinta-feira. De acordo com os dados mais recentes, o ataque matou pelo menos uma pessoa e feriu 16, incluindo duas crianças de 16 e 3 anos.

A comunicação social ucraniana indica que o alvo era um hotel onde residiam trabalhadores humanitários da ONU.

“É totalmente inadmissível”, declarou a representante da ONU Denise Brown.

Do lado russo, comunicação social e bloguers disseram que o hotel era usado como centro de repouso e recuperação (R&R) para militares ucranianos.

Zaporíjia tem sido alvo de ataques russos, de forma regular, desde há vários dias. Ainda de quarta para quinta-feira, vários edifícios civis foram alvejados e danificados, incluindo blocos de apartamentos, uma igreja e várias pequenas lojas.

Em Moscovo e na região de Moscovo, assim como na Crimeia anexada, foram relatados novos supostos ataques com drones. Na cidade de Odintsovo (aproximadamente 20 km a oeste de Moscovo) deflagrou um incêndio. Anteriormente, foi relatado que um drone tinha sido abatido nesta mesma área. Os aeroportos de Moscovo estiveram inoperacionais temporariamente, na manhã de quinta-feira, devido ao alerta de drones. Cerca de 10 voos foram redirecionados do aeroporto de Vnukovo.

Na região de Kharkiv, na área da cidade de Kupiansk, as autoridades ucranianas ordenaram uma “evacuação obrigatória”. Segundo as autoridades locais, existem cerca de 12.000 civis na área (em comparação com 57.000 antes da guerra). Em Kiev, a situação é vista como “ameaçadora”, já que o exército russo “formou um grupo ofensivo e está a tentar avançar” na área. Uma manobra para avançar sobre a cidade ucraniana de Kupiansk, que é um importante entroncamento ferroviário.

Fonte: Euronews

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *