O furacão Helena chegou na noite de quinta-feira aos EUA, ao estado da Florida, e já fez mais de 100 mortos em todo o país. O estado da Carolina do Norte foi um dos mais afetados.
Pelo menos 133 pessoas morreram e centenas estão ainda desaparecidas devido à passagem do furacão Helena pelos EUA. O estado norte-americano da Carolina do Norte, onde a tempestade provocou as piores inundações num século, foi um dos mais devastados nos últimos dias.
Joey Hopkins, secretário dos Transportes da Carolina do Norte, pediu às pessoas, na segunda-feira, que não circulassem pelas estradas. “Os danos são graves e continuamos a dizer às pessoas que, se não tiverem motivos para estar na Carolina do Norte, não viajem pelas estradas da Carolina do Norte ocidental”, disse Hopkins em conferência de imprensa.
Várias pessoas ficaram presas nas suas casas e carros devido às cheias ou foram mortalmente atingidas por quedas de árvores.
As equipas de salvamento conseguiram salvar dezenas de pessoas, incluindo um bebé e duas outras pessoas presas no tejadilho de um carro em Atlanta
Mais de 50 doentes e funcionários de um hospital no Tennessee foram retirados de helicóptero pelo telhado numa arriscada operação de salvamento.
“Esta foi uma tempestade sem precedentes que atingiu a Carolina do Norte ocidental”, disse o governador Roy Cooper. “Está a exigir uma resposta sem precedentes”.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu nas redes sociais que o furacão Helena não foi apenas “catastrófico”, “foi uma tempestade histórica para todo o sudeste e para os Apalaches”, afirmou.
“Estamos a mobilizar todos os recursos para garantir que as famílias deslocadas possam começar a regressar a casa e que as comunidades devastadas possam começar a reconstruir”, afirmou.Também na rede social X, Biden anunciou que vai deslocar-se à Carolina do Norte na quarta-feira, para um briefing no Centro de Operações de Emergência do Estado e para sobrevoar Asheville.
Fonte: Euronews