O primeiro-ministro destacou hoje a capacidade de financiamento e experiência no setor de transporte e navegação aérea da empresa estatal Aeroportos e Segurança Aérea (ASA) como fatores determinantes na escolha da mesma para a compra de uma aeronave no valor de 11,2 milhões de euros para a Guarda Costeira. Ulisses Coreia e Silva falava a margem da reunião do Conselho Nacional de Água e Saneamento.
Segundo Ulisses Correia e Silva, Cabo Verde não dispõe de qualquer meio aéreo para garantir o patrulhamento marítimo, socorro ou evacuações médicas, que são garantidas por norma em voos comerciais ou por via marítima, e para resolução deste problema o Governo anunciou a aquisição de uma aeronave para a Guarda Costeira efetuado através da ASA — empresa que gere os aeroportos de Cabo Verde.
O chefe do Governo disse que a ASA não vai perder receitas com a entrada em funcionamento nos próximos meses da sociedade francesa Vinci Airports SAS, acrescentando ainda que a empresa continuará a ser a operadora pública de navegação aérea.
Numa resolução do Conselho de Ministros publicada na sexta-feira, o Governo autoriza a Direção-Geral do Tesouro a conceder um aval à ASA “para garantia de um financiamento bancário para aquisição de uma aeronave”, por 12.344.140 dólares (11,2 milhões de euros), contraído junto do sindicato bancário composto pela Caixa Económica de Cabo Verde e pelo Banco Angolano de Investimentos Cabo Verde.
A ASA, SA é uma empresa de domínio exclusivamente público, criada em 17 de fevereiro de 1984 e restruturada em 2001, que tem por missão gerir os aeroportos e aeródromos de Cabo Verde, controlar as informações de voos (FIR Oceânica do Sal) e contribuir para a modernização do sistema de transportes aéreos, ligando Cabo Verde ao mundo”, recorda a resolução.
Redação Tiver