A Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-verdiana, assegurou que a organização quer continuar a trabalhar em questões ligadas às vulnerabilidades em saúde. Estas ações vão servir tanto em Portugal, com em toda a população migrante.
A presidente da associação Andredina Cardoso, explicou que agora que já têm uma sede, inaugurada em fevereiro em Almada na Margem Sul e num município que acolhe muitos imigrantes, vão conseguir implementar vários projectos planeados desde a criação da organização em finais de 2020.
Para a presidente da Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-verdiana, que é higienista oral de profissão, “há uma necessidade gritante que é fazer chegar a informação correcta às pessoas”, sublinhando que “quando se é imigrante, há uma série de prioridades e a promoção de saúde, por norma, fica para trás.
A associação foi criada em plena pandemia da covid-19, mas, antes da sua oficialização, os membros, médicos especialistas e profissionais de saúde de origem cabo-verdiana residentes em Portugal, já estavam a trabalhar, essencialmente, na promoção da saúde.
A Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-Verdiana também está em interacção com os profissionais de saúde em Cabo Verde no sentido de trabalharem naquilo que são as necessidades conjuntas, sempre na óptica de complementaridade, e com algumas parcerias “muito interessantes”, nomeadamente com a Universidade de Santiago.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver