CICLO DE DEBATES COM FOCO NA CONCERTAÇÃO ESTRATÉGICA

A Aceleração da Transição Energética, a Diversificação do Turismo, a Diversificação da economia cabo-verdiana, e Aceleração da Transição Digital, são os temas em destaque hoje na no âmbito do ciclo de debates que hoje se inicia na Cidade da Praia. A acção do governo tem foco no Acordo de Concertação Estratégica 2023-2026.

Este primeiro encontro do ciclo dos debates dá-se devido a determinação que ficou assente na última reunião do Conselho de Concertação Social , de abril,  que era importante trazer o futuro Acordo de Concertação Estratégica 2023-2026, para o debate social alargado, com a comparticipação das instituições, das comunidades e das elites, tendo por finalidade aprofundar o conhecimento e a compreensão dos fenómenos, gerar convergências e consensos alargados, identificar opções, caminhos e papéis que possam, depois, ser a base de um amplo Acordo de Concertação Estratégica que envolva não apenas o Conselho de Concertação Social, mas todos os cabo-verdianos.

Para além disso, e de acordo com uma nota a que tivemos acesso, um dos objetivos principais da Nação, no atual contexto histórico e universal, junta-se igualmente a motivação o firme propósito de alcançar três objetivos que são os de  minimizar os riscos das vulnerabilidades, assim como os de um mundo globalizado; absorver, em grau elevado, os choques externos, e  continuar a beneficiar, de forma crescente e em grau superior, das vantagens e oportunidades trazidas pela globalização que são condições impostas pelos objetivos sobrevivência e resiliência.

A mesma fonte acrescenta que essa constatação torna claro que os riscos trazidos pela globalização, tal como os riscos ambientais e as diferentes vulnerabilidades do país, são um desafio imenso de cada cabo-verdiano, tomado isoladamente, e das diferentes comunidades nacionais, estabelecidas no território das ilhas ou em outras partes do mundo.

É, provavelmente e em termos históricos, a acreditar na mesma fonte que,  o maior desafio de sobrevivência enfrentado pela Nação, exige-se, por isso, a consciência  dos riscos e a generosidade efetiva, histórica, de cada cidadão, das instituições e das comunidades cabo-verdianas, para construir os edifícios necessários e suficientes, suscetíveis de agir no sentido de influenciar o meio envolvente a favor do país, bem como ajustar, criar e adequar a realidade interna, tornando-a geradora de respostas coerentes com o mundo global.

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