Subiu para 161 o número de mortos em Moçambique devido ao impacto do ciclone Freddy, de acordo com fontes do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres citadas pela agência EFE.
O número de mortos em Moçambique após o ciclone tropical Freddy ter atingido o país duas vezes nas últimas semanas aumentou de 80 para 161, confirmaram nesta segunda-feira (21.03) à agência EFE fontes do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
De acordo com o último balanço do INGD, pelo menos 143 pessoas perderam a vida só na província da Zambézia, a maioria nos distritos de Milange (43 mortos) e Namacurra (38), indicaram as referidas fontes sob condição de anonimato.
A estas vítimas juntam-se as 13 mortes registadas na província vizinha de Sofala, as quatro na província de Niassa (norte) e uma na província de Inhambane (sul) devido a Freddy, que tocou terra pela primeira vez no país no dia 24 fevereiro e atingiu a costa novamente no último dia 11.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) advertiu hoje que “a ameaça da cólera está a crescer rapidamente para as crianças e famílias” em Moçambique, que já sofria com um surto da doença antes da passagem do Freddy que provocou 77 mortes.
“As inundações causadas pelo ciclone Freddy, agravadas pela interrupção dos serviços de água, saneamento e higiene, estão provocando uma rápida aceleração no número de casos de cólera”, disse a UNICEF em comunicado.
Os casos relatados “quase quadruplicaram, a cerca de 10,7 mil desde o início de fevereiro” e foram comunicados “mais de 2,3 mil casos somente na última semana”, acrescentou a agência da ONU.
Fonte: Dw