A Cruz Vermelha de Cabo Verde realiza, entre hoje e amanhã, na cidade da Praia, o seu Encontro Anual do Conselho Superior e das Lideranças. O evento reúne dirigentes e representantes de todas as ilhas, para avaliar os resultados do ano anterior, debater desafios e definir estratégias para fortalecer a missão humanitária da instituição no país.
Durante a abertura do encontro, o presidente da Cruz Vermelha, Arlindo Carvalho, fez um balanço positivo do último ano, destacando que a organização conseguiu executar integralmente o seu plano de atividades.
“Temos saltos muito positivos em relação não só às acções, mas também em relação àquilo que foi prognosticado, nomeadamente a entrada em funcionamento da plataforma de jogos, que foi uma grande aposta da sociedade nacional, e a implementação paulatina dos projectos que integram o Centro Integrado de Saúde e Cuidados”, afirmou.
Ao ser questionado sobre os desafios que a instituição enfrenta, Carvalho enfatizou a importância de um trabalho contínuo baseado na participação ativa da comunidade.
Arlindo de Carvalho mostrou-se, por outro lado, “preocupado” no que se refere à mobilização de apoios e donativos internacionais, por forma a melhorar a capacidade de actuação da Cruz Vermelha e dar respostas às necessidades das camadas da população mais fragilizadas.
Atualmente, conforme informações do presidente, a Cruz Vermelha de Cabo Verde conta com cerca de dois mil voluntários ativos, reforçando o seu compromisso com ações solidárias e de emergência em todo o país.
Segundo Arlindo Carvalho a mobilidade dos voluntários, para a procura de uma vida melhor, tem criado instabilidades ao nível do funcionamento das direções dos conselhos locais, e somente no ano passado tiveram cinco situações em que obrigatoriamente tiveram que gerir.
Redação Tiver