CVMA’2022: “PRIMAVERA” DE DYNAMO BRILHA NUMA GALA MARCADA POR UM “APAGÃO”

A XI edição dos CVMA ficou marcada por um “apagão” de cerca de 30 minutos, “incidente que não ofuscou o brilho do evento” nem a “Primavera” de Dynamo, vencedor da categoria música popular do ano.

Segundo a organização, a falha eléctrica local deveu-se a um curto circuito ocorrido no Bairro de Achada São Filipe que afectou a zona da Biblioteca Nacional “prontamente resolvida pela Electra”.

A noite de celebração da música foi de Dynamo que arrebatou o principal galardão do evento, realizado no largo do Memorial Amílcar Cabral e que homenageou o malogrado artista Antero Simas com o prémio carreira.

Essa distinção foi acrescida com a interpretação, no momento mais emotivo da noite, de “Doce Guerra” de Antero Simas pelo quarteto Mário Marta, Diva Barros, Nancy Vieira e Neusa de Pina.

Dynamo venceu ainda o prémio de melhor kizomba, também com a música “Primavera”, e repartiu o de melhor colaboração com William Araújo e Djodje, com a interpretação de “Suleban”, bem como o do melhor produtor com Cláudio Ramos igualmente com “Primavera”.

Já June Freedom, residente nos Estados Unidos da América, levou as estatuetas de melhor ritmo internacional e melhor interprete masculino.

A ocasião foi ainda oportunidade para distinguir a cantora foguense Neusa de Pina com o prémio acção social, pelo trabalho solidário que tem desenvolvido na sua ilha natal.

A noite foi marcada pelas actuações de Joselyn, Ceuzany, pela finalista do concurso The Voyce Portugal, Joana Alegre, June Freedon, Mohombi, James dos Reis, Big Rasta & Ceuzany e do angolano C4 Pedro, numa actuação muito cativante e interactiva.

Num ambiente de muito “glamour”, que contou com as presenças do Presidente da República, José Maria Neves, e do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, a XI edição dos CVMA foi celebrada no Dia Mundial da Música que se assinala a 01 de Outubro.

Soraia de Deus, directora de Comunicação dos CVMA, fez um balanço “positivo” do evento, “não obstante o apagão, que não ofuscou o brilho e a luz da música de Cabo Verde”.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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