D. ARLINDO QUER MAIS EQUIDADE NO ACESSO À QUALIDADE DE VIDA

Na homilia deste domingo pascal, o Cardeal Dom Arlindo Furtado questionou sobre a razão pela qual os cabo-verdianos pagam mais caro que cidadãos de outras nacionalidades para terem acesso aos transportes, percorrendo as mesmas distâncias. O Bispo da Diocese de Santiago Maior de Cabo Verde afirmou que algo “está escuro” neste processo necessitando de “nova Luz para que tudo fique claro para todos”.

O Bispo da Diocese de Santiago de Cabo Verde apelou à responsabilidade daqueles que governam a não agirem na escuridão, e a trabalharem para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Ao estabelecer um paralelo entre a vida de Jesus Cristo  durante a qual passou fazendo o bem,  no dizer do Cardeal Dom Arlindo Furtado,  as estruturas das sociedades devem relevar valores que conduzem ao bem comum .

Ao passar um olhar sobre a sociedade cabo-verdiana, Dom Arlindo Furtado chamou a atenção para situações pouco dignas em que muitos estão a viver atualmente em Cabo Verde.

Para além de serem problemas que  o Governo deve empenhar em resolver, Dom Arlindo Furtado responsabiliza, também, a própria sociedade que deve ter um melhor engajamento na busca de soluções. Além da juventude e da terceira idade, da infância, violência, insegurança, desemprego,chamou a atenção  ainda, para questões que são bem custosas para os cabo-verdianos.

O recado foi dado e cabe a quem de direito tirar as devidas ilações,  pois no entender de Dom Arlindo Furtado são situações de escuridão que devem ser superadas, lançando luzes novas para que haja justiça, equidade, melhores, condições de vida. Para D. Arlindo Furtado foi também neste aspecto que  a mensagem de Jesus ressuscitado, que passou, deve servir de referência  de exemplo, e de inspiração para se procurar melhores soluções  para que tudo que é escuro possa se tornar maia claro.

Redação Tiver

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