DELEGADO DE SAÚDE NEGA QUE CONDIÇÕES DE EVACUAÇÃO TENHA SIDO CAUSA DA MORTE DE ADOLESCENTE

O delegado de Saúde da Brava negou que as condições de transporte tenham sido causa da morte do adolescente que faleceu no Hospital Regional do Fogo após ter sido evacuado num bote de pesca.

“O paciente acabou por falecer não por causa da embarcação que teve problemas. O mesmo até chegou com vida do Hospital Regional do Fogo”, disse o médico Hélder Pires, completando que “tratava-se de um caso grave” e que, inclusive, há neste momento suspeitas de uma leucemia.

“Infelizmente é um desfecho que nos deixa bastante tristes. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, porém trata-se de um caso grave. Numa conversa com familiares ficamos a saber que a mãe teve um filho que faleceu pelo mesmo problema, porém na altura do atendimento não referiu este facto. Trata-se de algo que aconteceu por força maior e, por vezes, a medicina tem alguns desfechos que acabam por acontecer”, afirmou.

Hélder Pires disse ainda não reconhecer que a questão da evacuação dos doentes da Brava tenha sido deficitária.

“O barco sempre pernoita na Brava, no sábado e no domingo, mas só que com a avaria de dois navios da CV Interilhas, infelizmente o barco não estava aqui, mas já temos garantia que a situação será normalizada”, concluiu.

Foi noticiado na segunda-feira, que o adolescente, que respondia pelo nome de Djonny, acabou por falecer no Hospital Regional do Fogo, depois do bote de pesca em que estava a ser evacuado, no domingo, dia 31 de Julho, da Brava ter avariado a meio do caminho.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

 

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