Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Telavive e de outras cidades israelitas naquele que foi descrito como o maior protesto antigovernamental desde o início da guerra.
Os manifestantes exigem a demissão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusando-o de seguir a estratégia errada e de sabotar as conversações sobre os reféns.
A outra questão levantada por alguns manifestantes é o facto de os judeus ultra-ortodoxos (“haredim”) estarem isentos do recrutamento militar.
Alguns grupos consideram que, em plena guerra, a medida não é justa, uma vez que os haredim representam 13% dos cidadãos israelitas e têm um poder político significativo.
Netanyahu declarou no último domingo que uma eleição antecipada “paralisará Israel” durante vários meses e suspenderá as negociações para a libertação dos reféns, acrescentando que “o primeiro a abençoá-la será o Hamas”.
Além disso, Netanyahu reiterou a sua determinação em avançar com uma operação terrestre em Rafah, a qual ainda não foi iniciada, apesar de já estar a ser discutida há várias semanas.
O primeiro-ministro israelita fez esta declaração pouco antes de ir para o hospital, onde foi submetido a uma operação a uma hérnia. Segundo os médicos, foi concluída com sucesso.
Fonte: Euronews