Familiares da pedem esclarecimentos ao hospital Universitário Agostinho Neto pela morte da Tatiana Isabel Moreira, gestante de 38 semanas e dois dias, ocorrido na última quinta feira durante o período de parto. A mãe conta que a gravidez da filha estava a correr tudo bem, contudo na terça feira deu entrada a maternidade para uma consulta e regressando à casa começou a ter hemorragia e só depois ás 6h de madrugada de quarta feira foi encaminhada novamente para a maternidade.
Dulcelena Moreira mãe da malograda conta que acompanhou a filha desde o início da gravidez em todas as consultas a malograda não apresentava quaisquer riscos durante a gestação.
A mesma disse que após a consulta a filha regressara á casa, e na terça feira ás 2h madrugada recebeu a chamada da mesma dizendo que estava a perder muito sangue, esta disse que pediu á filha para que esperasse até ás 6h devido á segurança, visto que ela encontrava-se em sua casa no bairro Alto da Glória.
Dulcelena Moreira afirma que desde das 15 horas a equipa médica não optou por nenhum meio e somente apenas ás 20h é que levaram a filha para a sala do parto, onde teve o bebé que cujo nasceu asfixiado.
Na mesma linha acusa o Hospital Universitário Agostinho Neto por negligência, apelando por justiça.
Perante esta situação depara-se ainda com o pai do recém-nascido á procura do caderno do PMI que está ainda desaparecido na maternidade, conforme explica, os familiares dizem ir até as últimas consequências se o caso não for esclarecido.
A malograda primogénita de 34 anos de idade deixa 3 filhos menores.
Redação Tiver