A ex-ministra da Saúde, Cristina Fontes Lima, disse hoje que se sente “confortada” após ser ilibada do caso de supostos crimes cometidos contra o Hospital Agostinho Neto e desejou que as outras acusadas venham a ser também ilibadas.
“Na sequência da audiência contraditória preliminar, que requeremos no processo judicial que nos foi movido, o juiz decidiu ontem não me pronunciar sobre o crime de que fui acusada pelo Ministério Público. Isto é, não confirmou esta acusação”, disse a ex-governante em declarações à Inforpress.
Fontes Lima, que estava acusada de um crime de “inserção de falsidade”, afirmou ainda que está, naturalmente, “confortada” com esta decisão judicial, que confirma a sua posição de que a acusação que lhe foi feita não tinha pés para andar, “nem em termos de adjectivos formais, nem em termos substanciais”.
A ex-ministra adjunta do primeiro-ministro e da Saúde desejou ainda que as ex-gestoras do Hospital Agostinho Neto, para as quais o processo ainda continua, possam também ser ilibadas das acusações que lhes são feitas, que, segundo disse, “não fazem sentido”, como todas argumentaram “em substância” no processo.
A ex-administradora, ex-directora Clínica e a antiga Enfermeira Supervisora do Hospital Agostinho Neto foram acusadas de praticarem, em co-autoria, onze crimes de peculato, seis de participação ilícita em negócio agravado, um de infidelidade e nove contraordenações ‘praticadas pelos representantes das entidades responsáveis pela condução de procedimento ou por funcionário da Administração Pública. Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver