A garantia da segurança alimentar, e a disponibilização de água é sem dúvidas uma das principais vulnerabilidades do país. Esta é a afirmação da Ministra da Justiça que falava na abertura do primeiro ciclo de debate social alargado.
A Concertação Estratégica 2023/2026 deverá contribuir para a competitividade, o crescimento auto-sustentado, o desenvolvimento sustentável e a resiliência do país. Assim este primeiro ciclo de debate social alargado, promovido pelo Governo, através da Unidade de Competitividade, em parceria com os parceiros sociais, é com vista à definição das linhas orientadoras do novo acordo ACE 2023/2026, quer-se consensual e útil para Cabo Verde.
Joana Rosa adiantou que o ACE 2017/2021 foi uma “boa prática” que contribuiu para o crescimento económico, o aprofundamento do Estado social, a redução das desigualdades e da pobreza e serviu para o enfrentamento da pandemia.
Contudo, indicou que o País continua ainda confrontado com enormes desafios de ordem interna e imposto pelo contexto externo. Neste sentido, a governante salientou que o acordo de Concertação Estratégica 2023/2026 deverá resultar num debate social alargado em torno dos enormes desafios emergentes no contexto internacional e dos desafios maiores a enfrentar no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS 2023/2026) e das respostas que este plano corporiza para impulsionar mudanças e acelerar o desenvolvimento de Cabo Verde.
O Acordo de Concertação Estratégica 2023/2026 deve ser aprovado, o mais tardar, em Julho do corrente ano, conforme perspectiva o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, dando assim forma e força de acordo entre os parceiros sociais para a realização de compromissos construídos com a sociedade cabo-verdiana, na diáspora e os diversos actores de desenvolvimento.
Redação Tiver