A Ucrânia afirma que continua a lutar por Bakhmut e que as suas tropas continuam a controlar um canto da cidade do leste do país. Kiev negou que Bakhmut tenha caído nas mãos das forças russas, confirmando que as batalhas estão a decorrer.
Os mercenários russos do grupo Wagner afirmam que irão transferir o controlo do local em ruínas para o exército russo até 1 de junho.
“Wagner deixará Artemovsk de 25 de maio a 1 de junho”, disse Yevgeny Prigozhin, o líder do Wagner, numa gravação áudio no Telegram.
Bakhmut teve anteriormente o nome de Artemovsk, em homenagem a um revolucionário soviético, antes de a Ucrânia lhe dar o nome de Bakhmut.
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, disse que as forças ucranianas ainda têm uma pequena base de apoio dentro da cidade e estão a avançar nos arredores, acrescentando que a “intensidade” do seu movimento tinha diminuído.
Mais tarde, escreveu num post no Telegram que as tropas ucranianas ainda controlavam “certas instalações privadas da cidade, na área de ‘Litak'”.
O que é certo, é que ambos os lados perderam um grande número de tropas na luta pela cidade. Do lado ucraniano, os médicos estão a transferir os feridos para um hospital da retaguarda.
Nas últimas 24 horas, pelo menos 23 povoações fronteiriças e da linha da frente na região de Kharkiv estiveram sob fogo. Três pessoas foram mortas em explosões.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que as forças russas realizaram ataques durante a noite com mísseis de alta precisão contra o aeródromo de Dnipro.
A cidade esteve sob uma chuva de mísseis e drones explosivos na madrugada de domingo para segunda-feira. As forças ucranianas afirmam que os ataques atingiram uma instalação de emergência em Dnipro, o que é considerado uma “violação grosseira das normas da Convenção de Genebra”.
Fonte: Euronews