O assédio no ambiente do trabalho ocorre de forma contínua e reiterada por chefes das vítimas, de diversas maneiras, uma vez que possui um cargo mais alto dentro da hierarquia das empresas, é nesse contexto que a presidente do ICIEG, Marisa Carvalho caracteriza-o como “inaceitável”. Em Cabo Verde os dados ainda não são concretos.
Mulheres e homens sofrem assédio nas relações de trabalho, uma prática que vem tornando-se uma preocupação, por parte dos legisladores, profissionais do direito e da saúde, entre outros. É nesse contexto que o Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género, realizou hoje uma conferencia sobre “Assédio Sexual e Moral no Contexto do Trabalho.” De acordo com Marisa Carvalho, esse ato é inaceitável.
O assédio moral e sexual no ambiente de trabalho é mais comum do que se imagina, e estas situações constrangedoras, são praticadas pelos chefes diretos das vítimas, já que possuem um cargo mais alto dentro da empresa ou por seus próprios colegas de trabalho.
Marisa Carvalho, explicou que quando ocorre o assedio moral, o processo é enviado para inspeção geral, e quando se trata do assédio sexual a queixa é feita na polícia nacional ou na procuradoria geral.
Durante a conferência, especialistas, representantes de instituições governamentais e da sociedade civil, compartilharam as suas experiências e conhecimentos sobre o assunto com a finalidade de disseminar conhecimento e destacar as consequências dessa prática no âmbito do ambiente de trabalho.
Redação Tiver