INQUÉRITO EXCLUI MAUS TRATOS DAS CAUSAS DA MORTE DO RECRUTA – FA

O relatório do inquérito que investiga a causa da morte do recruta Davidson Barros durante uma caminhada administrativa concluiu que não houve qualquer nexo de causalidade, entre a morte e a ocorrência de abusos e maus tratos. O anúncio foi feito hoje pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Monteiro, durante uma conferência de imprensa para divulgar o resultado do inquérito realizado pela instituição castrante para apurar as causas da morte do recruta.

António Monteiro, lembrou que Davidson Barros cumpria os requisitos estabelecidos para ser incorporado de acordo com a tabela de lesões, para o uso das juntas de inspeção sanitárias em vigor nas Forças Armadas, de acordo com o revisto constante do relatório de autópsia médico-legal.

Segundo avançou o contra-almirante, a mochila transportada pelo recruta Davidson da Silva Barros no final da marcha, pesava cerca de 3,5 quilogramas e continha uma manta, uma marmita, uma colher, umas toalhitas, material higiénico e algumas bolachas. Explicou que a dado momento foi ordenado ao recruta Davidson Barros que carregasse mais uma mochila, sendo umas às costas e outra ao peito por um período de aproximadamente três minutos.

De acordo com o inquérito, as conclusões do processo de inquérito e da análise feitas a todas as peças que o compõem, verificou que a preparação militar geral até à data do falecimento do recruta Davidson Barros decorreu normalmente e em conformidade com as normas constantes dos regulamentos militares e, em particular, do referencial de preparação militar geral para praças.

Perante essa situação, adiantou que as Forças Armadas estão a trabalhar para reforçar os critérios da realização das provas de classificação e seleção da inspeção militar, incrementar a segurança da instrução militar e a capacidade de respostas em situações de emergência médica é crucial que sejam implementadas.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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