MÉDICO CABO-VERDIANO PEDE POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DA DIÁSPORA

O médico cabo-verdiano radicado em Portugal Frederico Sanches considerou que a diáspora cabo-verdiana pode “contribuir muito” para o desenvolvimento de Cabo Verde, mas acredita que para tal é preciso uma política de integração da mesma nesse processo. Este profissional do Hospital Garcia de Horta (Almada), reforçou ainda a importância da diáspora para o desenvolvimento do arquipélago. 

Em declarações à Inforpress, em Lisboa, o médico do Hospital Garcia de Horta (Almada), reforçou a importância da diáspora para o desenvolvimento do arquipélago, dando como exemplo o facto de o “financiamento do Estado de Cabo Verde basear-se um pouco nas remessas dos emigrantes”, sublinhando que até então a diáspora tem sido vista do ponto de vista financeiro.

Segundo o médico oncologista Frederico Sanches o que acontece é que vai uma equipa médica cabo-verdiana de um país e faz uma actividade num hospital, depois vai outra e faz a mesma actividade no mesmo hospital, e acaba por não haver diversidade, com consequências sobre as populações, em que uma determinada localidade “é mais privilegiada” do que outras.

Da sua parte, Frederico Sanches disse que desde que se formou nos anos de 1990 tem vindo a colaborar, a partir de 1994, com Cabo Verde, com a sua primeira formação de especialidade em Medicina Interna, tendo feito uma pós-graduação em diabetes.

Por isso, começou por ir dar formação em Cabo Verde, nomeadamente em Santa Cruz, na área de diabetes e essa colaboração continuado directamente, com a sua ida ao país, ou indirectamente, através de contactos com colegas que receberam formação e com o qual mantem ligação.

O médico Frederico Sanches, especialista em Oncologia, faz parte da direcção da Associação de Saúde e Solidariedade da Diáspora Cabo-verdiana, criada em finais de 2020.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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