O Open Day de Ciência e Cultura organizado pela Universidade de Cabo Verde debateu o tema da importância do combate ao plágio associado a inteligência artificial. Durante o seu discurso, o investigador e professor da universidade do porto, Rui Silva defendeu que o contexto atual de evolução tecnológica obriga as universidades a pensar e criar novas formas de avaliar os alunos.
Rui Silva considerou que a inteligência artificial tem estado no centro do debate pelo seu potencial de dar informação, mas por outro lado levanta problemas étnicos, de propriedade intelectual e de plágio. O grande número de informações que em muitas das vezes não são controlados ou verificados podem gerar um impacto negativo na sociedade nas questões de criação de políticas públicas e medicina.
O investigador defendeu que as universidades não devem proibir os estudantes de usarem a inteligência artificial, mas devem por outro lado estabelecer limites. Enquanto professor da universidade do porto, Rui Silva explicou que deixa os seus alunos usarem a inteligência artificial, desde que depois possam criticar e comentar o trabalho.
A vice-reitora da universidade de cabo verde salientou que o open day de ciência e cultura é uma atividade que visa promover os trabalhos científicos da comunidade universitária e também um ponto de encontro entre os produtores do conhecimento científico. Sandra Freire anunciou que o aniversário de 17 anos da instituição vai ser marcada com a inauguração do laboratório de informática e outras atividades.
O Open day de ciência e cultura decorre até as cinco horas da tarde, estando previstas apresentação dos posters, momentos culturais, anúncio dos premiados do poster científico e conferencias.
Redação Tiver