MAIORIA DOS AGREGADOS FAMILIARES É REPRESENTADO POR MULHERES – INE

Os dados do Inquérito Multiobjectivo Contínuo, que foi realizado junto de uma amostra de 9.918 agregados familiares, revelou que a nível nacional, 54,4% dos agregados familiares eram representados por mulheres. Os resultados apontam que, tendo em conta o meio de residência, a tendência é a mesma, ou seja, a proporção de agregados representados por mulheres foi sempre maior, embora se verifique uma menor diferença no meio rural.

Os dados do IMC-2022, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE),revelaram que a população residente em Cabo Verde foi estimada em 491.233 indivíduos, distribuídos por 147.984 agregados familiares. A dimensão média foi de 3/4 pessoas por cada agregado familiar. Em geral, pode-se constatar que a dimensão média dos agregados tem diminuído desde 1990.

De acordo com os resultados do IMC-2022, a nível nacional, a percentagem de agregados familiares representado pelas mulheres é de 54,4%, correspondendo 26,4% ao tipo monoparental nuclear, ou seja, agregados constituídos somente pelo representante e pelos filhos/enteados, e 23,0% corresponde a agregado familiar monoparental compósito, que são agregados constituídos pelo representante, pelo filho/enteado e por outro parente ou não.

A percentagem do agregado familiar representado por homens é de 45,6%, e os agregados representados pelos homens eram maioritariamente do tipo unipessoal, com uma percentagem de 28,2%.

Em termos de distribuição da população por sexo, 52,6% era do sexo feminino e 47,4% era masculino, sendo que a população de Cabo Verde continua jovem, com cerca de 28,2% do total a ter menos de 15 anos.

A ilha de Santiago albergou, em 2022, mais de metade da população residente no país, 55,8%, a maioria no concelho da Praia, com cerca de 29,6% da população. Por outro lado, a ilha com menor percentagem em termos de peso populacional foi a ilha Brava, com 1,1 %. Mais de metade da população, 53,5%, de 12 anos ou mais era solteira em 2022, 12% eram casados legalmente, 28,4% viviam em união de facto, 3,5% era viúva, 2,1% separada e 0,5% divorciada.

Fonte: Lusa // Ad: Redação Tiver

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