Vários sindicatos e profissionais da área da saúde saíram em todo o país para reivindicarem o acordo desde 2023, que não foi cumprido pelo Governo. Dizem estar em constante encontros com o Ministério da Saúde, mas sem nenhum consenso entre ambas as partes, pelo que exigem respeito pela classe e afirmam que estão abertos para negociações.
Saudi Unidu jamais será vencido, abaixa o governo, fora ministra, são algumas palavras de ordem que marcaram a greve dos sindicatos e profissionais de saúde do país. A representante do sindicato dos médicos cabo verdianos explica que anunciaram um pré-aviso de greve para os dias 31 de julho, 01, 02, e 03 de agosto de 2024, envolvendo os Profissionais de Saúde, exigindo a publicação e implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
Eunice Almeida, afirma que durante o pré-aviso de greve, a Direção-Geral do Trabalho tentou mediar as partes envolvidas, mas não obteve sucesso, estão em constante encontros com o Ministério da Saúde na tentativa de resolver a questão dos cadernos reeinvidicativos e mesmo
Depois da greve a presidente do Sindicato dos Médicos de Cabo Verde diz que vão continuar com as negociações.
Por outro lado o aviso de requisição civil em resposta a greve dos Profissionais de saúde que consta que o Decreto-lei n.o 77/90, de 10 de setembro, nos seus artigos 1º e 2º, bem como artigo 127o do Decreto-Legislativo n.o 5/2007, de 16 de outubro, alterado pelos Decretos-Legislativos n.o 5/2010, de 16 de junho, e n.o 1/2016, de 3 de fevereiro, e pela Lei n.o 32/X/2023, de 4 de agosto, conferem ao Governo o poder de determinar a requisição civil, de modo acautelar os interesses essenciais e fundamentais do país, sempre que a definição dos serviços mínimos não seja efetivada nos moldes legalmente estabelecidos. Os profissioanis de requisição civil, no seu representanteJosé Elídio Sanches Presidente do Sindicato Nacional Democrático dos Enfermeiros, mostraram o seu descontentamento por não serem comtemplados.
Os sete sindicatos e profissionais de saúde dizem estar cansados de muitas enrolações e promessas não cumpridas. Além da concentração à frente do Hospital Universitário Agostinho Neto, os profissionais também realizaram uma marcha pacífica por algumas artérias da cidade do Mindelo, para depois regressarem ao mesmo ponto.
A greve iniciou com uma manifestação pacífica pelas ruas da Cidade, chã de areia e a 100 metros antes do palácio do governo e por último nas instalções da Delegacia de Saúde, deverá continuar até sábado, 03 de agosto.
Redação Tiver