Pela primeira vez, um medicamento experimental abrandou o avanço da doença de Alzheimer. O estudo contou com a participação de 1,800 pacientes na fase inicial da doença.
Os cientistas ainda não podem prever os efeitos desta descoberta sobre a qualidade de vida dos pacientes, mas este progresso dá nova esperança após uma série de fracassos na luta contra esta doença degenerativa.
“Os ensaios clínicos mostraram que o lecanemab atrasava o avanço da doença. Isto dá nova esperança aos pacientes, profissionais de saúde e médicos e estimula ainda mais investigação no campo da doença de Alzheimer e doenças neurodegenerativas”, disse o Dr. Michael Irizarry, da companhia farmacêutica Eisai.
O novo medicamento atrasou o agravamento dos sintomas em cerca de cinco meses.
“Todos compreendemos que isto não é uma cura, e estamos todos a tentar entender realmente o que significa retardar a doença de Alzheimer, porque esta é a primeira vez, é a primeira vez para nós”, afirmou Maria Carrillo, da Alzheimer’s Association.
Nos Estados Unidos, a agência alimentar e de medicamentos, FDA, está a considerar acelerar a aprovação do lecanemab. Em janeiro será conhecida a decisão.
A maioria dos tratamentos de Alzheimer limita-se a aliviar temporariamente os sintomas.
Fonte: Euronews