Em Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, as sirenes continuam a tocar. Novos bombardeamentos russos deixaram um rasto de destruição e provocaram a morte de pelo menos 9 civis. Há ainda registo de 19 feridos.
Kharkiv, segunda maior cidade do país, foi libertada há poucos dias das tropas russas. Em Donetsk e Lugansk, no leste do país, a situação é diferente. Os russos dominam estas 2 regiões e os Estados Unidos da América temem que seja tarde demais para recuperá-las.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a reiterar, esta quinta-feira, a necessidade dos restantes países pressionarem a Rússia.
“Pressionar a Rússia é literalmente uma questão de salvar vidas” – Volodymyr Zelensky
O chefe de Estado acrescentou ainda que “cada dia de atraso, de fraqueza, de debates para ‘pacificar’ o agressor à custa das vítimas“ significa mais ucranianos mortos e reiterou o facto de serem ameaças para todo o continente europeu.
A Ucrânia revelou que cerca de 8.000 soldados foram tornados prisioneiros pelos russos. Kiev espera trocá-los por soldados do Kremlin. Na cidade ucraniana de Poltova, mais 2 soldados russos foram condenados a penas de prisão por crimes de guerra. Ambos admitiram a culpa e enfrentam agora 12 anos de prisão.
Nas áreas ocupadas pela Rússia, como é o caso de Mariupol, no sul do país, o domínio de Moscovo é visível nas ruas e nas decisões impostas. As férias de verão das crianças, por exemplo, vão ser suspensas e nas ruas circulam camiões com anúncios que contam a versão russa da guerra.
Fonte: Euronews