A pobreza global diminuiu em dois pontos percentuais no segundo trimestre de 2023, quando comparado com o primeiro, e aumentou no terceiro em cerca de 7 p.p., em relação ao período anterior. A pobreza extrema manteve uma tendência decrescente, situando-se em 6,8% .
Os Resultados das Estimativas da Pobreza referentes ao 3º trimestre revelam ainda que não há grandes diferenças, em termos percentuais, entre as zonas urbanos e rurais nos três trimestres, sendo que a pobreza aumentou no terceiro para ambos os meios de residência. “A pobreza estrema apresentou uma tendência decrescente tanto no meio urbano como no meio rural, sendo essa pobreza mais elevada no meio rural. No terceiro trimestre, a taxa da pobreza extrema diminuiu em 3,5 p.p. no meio urbano, quando comparado com o segundo, enquanto no meio rural essa diminuição foi em 1,8 p.p.”
As ilhas Brava, São Nicolau e Maio apresentaram taxa de pobreza superior à taxa nacional em todos os três trimestres, sendo que a ilha das flores registou uma das maiores taxas de pobreza, quando comparado com as demais.
São Vicente apresentou uma taxa de pobreza extrema de 13,7% no primeiro trimestre, baixou para 4,5% no segundo e voltou a subir para 6,8% no terceiro trimestre, conforme um gráfico disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estatística, que coloca a ilha de Santo Antão como uma das ilhas do arquipélago com a menor taxa de pobreza do país no terceiro trimestre, 1,2%, depois de ter tido 6,3% no primeiro e 5,0% no segundo trimestre atras apenas de Boa Vista.
O IV Inquérito às Despesas e Receitas Familiares (IV IDRF) é uma operação estatística cujo principal objetivo é conhecer o nível e a estrutura das despesas de consumo e do rendimento. Este inquérito está a decorrer desde 16 de dezembro de 2022, com previsão de término no dia 16 de dezembro de 2024. A taxa de resposta situou-se em 94,2% no primeiro trimestre (1850 amostras válidas), 94,3% no segundo (1879 amostras válidas) e 90,5% no terceiro (1840 amostras válidas).
Fonte: INE // Ad: Redaçao Tiver