Paulo Cafôfo, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, apelou à denúncia de casos de “açambarcamento” das sessões de acesso aos vistos, um problema que não se limita apenas a Cabo Verde ou à rede consular portuguesa. O mesmo admitiu recursos a meios alternativos para minimizar o impacto destas acções ilegais.
O agendamento de vagas para pedidos de vistos no Centro Comum de Vistos e na Embaixada de Portugal em Cabo Verde, ambos na Cidade da Praia, é feito exclusivamente online. Este modelo leva muitas vezes à apropriação das vagas por terceiros, que aproveitam para fazer dinheiro com a venda ilegal.
Em visita a Cabo Verde, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, apelou à denúncia de casos de “açambarcamento” de vagas para pedidos de vistos, admitindo o recurso a meios alternativos para minimizar o impacto destas ações ilegais.
O governante reconheceu a “necessidade de melhorar os serviços que são prestados” e que o “motivo principal” é o agendamento dos pedidos: “Essa plataforma digital, com todas as críticas que possam vir a ser feitas, é verdade, veio ordenar e veio também dar dignidade no acesso aos serviços consulares e aos vistos, porque como uma marcação, obviamente as pessoas não têm que esperar nem vir à sorte à espera de uma vaga para poderem ser atendidas”.
Ainda assim, Paulo Cafôfo garantiu que o Governo português está “comprometido” em “reforçar a capacidade instalada, reforçar equipamentos, recursos humanos” na Praia.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver