O mau tempo, designadamente ventos secos, continua a fustigar o milho, feijões e outras culturas em várias zonas do Planalto Leste, na ilha de Santo Antão. Alberto Silva, alertou ainda para a existência de “uma praga desconhecida” que está a atacar as plantações de feijões.
Em Lagoa, Espadaná, Companhia e zonas vizinhas, o líder associativo, Alberto Silva, disse à Inforpress que o “vento suão” que transporta uma massa de ar quente e seca, continua a dar cabo de todas as culturas para o desânimo das famílias, que enfrentam “mais um ano agrícola difícil”.
Conforme os agricultores, as recentes chuvas renovaram as esperanças das famílias, mas o “vento suão”, que se faz sentir nesse planalto com intensidade, está a afectar bastante as plantações de milho, feijões, batatas e até a aboboral.
Além do mau tempo, os camponeses estão a enfrentar o problema de pragas, como a lagarta do cartucho-do-milho, segundo este responsável, que alertou ainda para a existência ainda de “uma praga desconhecida” que está a atacar as plantações de feijões.
O líder associativo exortou as autoridades competentes a abrir o emprego público em Lagoa do Planalto Leste para socorrer as famílias em maiores dificuldades.
Os ventos secos têm estado também a fustigar as culturas no interior do município do Porto Novo, onde a produção a nível de sequeiro é já considerada nula pelos agricultores.
No Planalto Norte, a produção de milho e feijões vai ser “nula”, segundo o porta-voz dos agricultores, Luciano Santos. Informou, entretanto, que “há possibilidade de se conseguir alguma produção de batatas”.
Em relação ao pasto, a situação é de normalidade, segundo os criadores de gado.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver