Presidente do Parlamento da CEDEAO, Sidie Mohamed Tunis, manifestou, em Monróvia, a sua preocupação face à insegurança e à escalada de violência com perdas de vidas humanas, que se revelam uma autêntica crise humanitária, na sub-região.
Durante cerimónia de abertura da Primeira Sessão Extraordinária, deste ano, do parlamento comunitário, o presidente do Parlamento da CEDEAO, Mohamed Tunis condenou, igualmente, os atos bárbaros perpetrados, recentemente, pelos elementos do Boko Haram e o agravamento da violência praticada por gangues criminosos no noroeste da Nigéria, que ceifaram a vida, de pelo menos, 2000 civis inocentes na região.
Tunis sublinhou, igualmente, que as ondas violentas de ataques de extremistas em Burkina Faso, exacerbaram a situação humanitária, já se vem agravada no país, tendo, por isso, aproveitado a ocasião para alertar aos presentes e à comunidade internacional, através dos diplomatas, pelo verdadeiro genocídio, que se está a viver em Ambazonia, sul de Camarões.
Outra situação, digna de referência, tem que ver com a crescente insegurança na região do Sahel.
Para Sidie, a situação é mais precária em Burkina Faso, Mali, Níger, Nigéria e na Bacia do Lago Chade. O problema de insegurança e a violência, estão a agravar a situação humanitária naqueles países, como se não bastasse os nefastos efeitos provocados pela pandemia de COVID-19 e as mudanças climáticas.
De referir que essa a situação é muito triste e preocupante que, se nada for feito para reverter essa tendência dramática, mais vidas serão perdidas e o sofrimento de civis inocentes continuará.
Conclui que há necessidade urgente de operações conjuntas, em patrulhas, nas fronteiras numa clara demonstração de apoio e solidariedade.
Fonte: Parlamento da CEDEAO // Redação Tiver