Os trabalhadores da empresa Águas e Energias do Maio prometeram hoje partir para uma greve de três dias e condicionar a produção de água, a partir de 01 de Setembro, caso as suas reivindicações não forem atendidas. A greve abrange os trabalhadores de todos os sectores da empresa que reivindicam progressão na carreira, aumento salarial na ordem dos três por cento, subsídios de turno diurno, alimentação, transporte e regularização de contratos precários.
A garantia é de Elisângela da Silva, representante do Sector Sindical dos trabalhadores da ilha do Maio que, como avançou à imprensa, depois de duas reuniões de concertação entre o sindicato, a Direcção Geral do Trabalho e a AEM não se chegou a consenso.
“Esperamos, com esta greve, que as reivindicações sejam atendidas porque os trabalhadores já têm muito tempo a pedir principalmente a progressão. A empresa tem um PCCS que entrou em vigor em 2020, do qual consta a progressão, já temos quatro anos e oito meses à espera de uma resposta favorável por parte da empresa”, avançou Elisângela Silva.
A líder sindical na ilha do Maio não descartou, inclusive, condicionar ou paralisar a produção de água durante os três dias de greve.
“O objectivo da greve é paralisar, mas há que se garantir os serviços mínimos. Os trabalhadores estão cansados de promessas e estamos a lutar para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e tenham dignidade no local de trabalho”, assegurou.
Elisangela de Silva garantiu que caso as reivindicações não forem atendidas, o sindicato pode organizar novas formas de luta.
Fonte: Inforpress// Ad. Redação Tiver