Os tratadores de peixe do cais de pesca da cidade da Praia pedem melhores condições de serviço, e pedem mais apoio por parte das autoridades. Paulo Almeida é o exemplo de muitos, que trabalham no cais da Praia a vários anos, frisando ainda a necessidade de baixar o preço de entrada no cais.
Falando em nome do grupo, os tratadores que se apresentaram como, Uni e Adilton revelaram a Televisão Independente de Cabo Verde, que trabalham no caís da Praia há vários anos. Conforme referiu, a situação não tem sido fácil, referindo que ambos são chefes de família e que do tratar do peixe que sai o sustento.
Estes entrevistados queixaram-se ainda das dificuldades que enfrenta no dia-a-dia, muitas vezes pela discriminação, pois são ex-reclusos que através do programa de reinserção social conseguiram fazer uma formação que lhes garanta o sustento, e através do projeto da empresa Cabo Verde Ocean, encontraram a oportunidade de estarem inseridos novamente no mercado de trabalho.
Este tratadores de peixes revelaram ainda que, muitas vezes, são colocados de castigo por uma semana, ate mesmo meses, e conforme referiram muitas das vezes sem um argumento para tal.
Já o coordenador geral do cais da Praia, Albertino Tavares, rebateu as criticas dos tratadores de peixe, reafirmando que ambos não são funcionários da empresa Cabo Verde Ocean e que trabalham por conta própria, e logo tem de pagar uma paxá de 120$ para entrar no cais, correspondente ao espaço que lhes é disponibilizado, a agua para tratar os peixes.
Rebatendo ainda, as criticas sobre os castigos, Albertino explica que não são aplicados sem fundamento, frisando que muitas vezes acabam por criar problemas uns com os outros, e há casos de roubo de peixe também, por isso lhes é aplicado um castigo dependendo da gravidade do problema.
Redação Tiver