ZELENSKYY ANUNCIA A LIBERTAÇÃO DE 41 LOCALIDADES

A Ucrânia já recuperou 41 localidades no sul do país. O anúncio foi feito por Volodymyr Zelenskyy, horas depois da confirmação da retirada russa, em curso, na cidade-chave de Kherson. O chefe de Estado ucraniano não deixou de recordar o esforço dos militares e as vidas perdidas na guerra pela “liberdade dos ucranianos”.

“Devemos recordar, agora e sempre, o significado deste movimento. Devemos recordar que cada passo das nossas forças de defesa representa a vida dos nossos guerreiros. Vidas dadas pela liberdade dos ucranianos. Tudo o que conseguimos foi alcançado por meses de luta feroz”, disse o Presidente, na sua conta oficial de Telegram.

O Presidente ucraniano fez questão de vincar que a retirada russa de Kherson não se tratou da “partida do inimigo”, mas sim do esforço dos ucranianos “que expulsam os ocupantes a um custo elevado”.

No seu discurso habitual à nação, feito na noite desta quinta-feira, Zelenskyy, recorda, contudo, asameaças que os russos deixam para trás.

“A primeira coisa básica após a desocupação é a desminagem. Os ocupantes deixam para trás milhares de minas e munições por explodir. Tenho ouvido estimativas de que a desminagem na Ucrânia levará décadas”, referiu, salientando que a Ucrânia não pode esperar tanto tempo.

“Temos de fazer em anos o que, em qualquer outra parte do mundo poderia demorar décadas após os combates” – Volodymyr Zelenskyy

A Casa Branca anunciou um novo pacote de ajuda militar dirigido à Ucrânia, no valor de 400 milhões de dólares, valor equivalente em euros. Os Estados Unidos irão, assim, providenciar ao país importantes sistemas de defesa anti-aérea, que incluem mísseis para integrar os sistemas Hawk e ainda sistemas Avenger, equipados com mísseis Stinger.

Em várias zonas da Ucrânia, prosseguem trabalhos de reparação, após ataques russos contra infraestruturas elétricas, que causam sérios danos à vida das populações. Os cortes parciais de energia continuam em Kiev e mergulham certas zonas da capital na escuridão.

Fonte: Euronews

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