O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, diz acreditar numa África de soluções, pujante com potencial necessário para a superação dos desafios que ainda persistem. Rui Figueiredo Soares fez estas declarações no âmbito do dia da África, celebrada hoje, 25 de maio.
Celebra-se hoje, 25 de maio, o Dia da África e os 60 anos da Organização da Unidade Africana/União Africana, ou seja, a Organização continental Africana.
Na sua mensagem alusiva ao dia, o ministro afirmou que reconhece a importância da criação da União Africana e as suas instâncias pelo valioso contributo para afirmação do Continente Africano e para a promoção do desenvolvimento sustentável e da dignidade dos africanos, em busca da realização dos ideais preconizados pelos seus Fundadores.
Também se celebra o percurso feito e os ganhos conseguidos pelos países africanos e pela União Africana nos mais variados domínios, com destaque para a saúde, a educação e as
infraestruturas, assim como na integração regional dinamizada essencialmente pelas comunidades económicas regionais, lê-se na nota.
Rui Figueiredo apontou a instabilidade e a insegurança como obstáculos de monta ao desenvolvimento e à integração que querem preconizar no âmbito da Agenda 2063, instrumento orientador para conseguir a África que o país quer até 2063, uma África de paz, de desenvolvimento, de democracia madura e capaz de realizar todo o seu enorme potencial de transformação, assim se afirmando ainda mais num mundo em plena reconfiguração.
Um dos instrumentos fundamentais para a realização do mencionado potencial da Africa, é a Zona de Livre Comércio Continental Africana (ZLCCA), com o início das primeiras transações comerciais no quadro do Acordo que cria a Zona. Entretanto, Cabo Verde já ratificou o Acordo e está empenhado em vencer os desafios que se lhe colocam no plano interno para uma mais ativa participação na operacionalização da ZLCCA. Outrossim, Cabo Verde está a criar condições para reforçar a sua participação efetiva em todos os processos decisórios da União Africana.
Em conclusão, o MNECIR diz que o país acredita numa África de soluções, robusta com potencial necessário para a superação dos desafios que ainda persistem.
É de realçar que face à conjuntura atual marcada por inúmeros desafios, a África precisa acelerar a implementação das aspirações consignadas na Agenda 2023, com recurso ao incremento da cooperação entre os países e povos africanos e otimizando as potencialidades existentes para sua prosperidade.
Fonte: MNECIR // Ad: Redação Tiver