ATAQUE PRÓXIMOS DA CENTRAL NUCLEAR KHMELNYTSKY

A Ucrânia avalia os danos após o último ataque russo à região de Khmelnytsky, que foi atacada quatro vezes numa semana. Kiev acredita que o alvo era a central nuclear.

Quatro comunidades foram atingidas. 300 edifíficos ficaram danificados na cidade de Slavuta, entre eles  as 28 instituições de ensino da cidade.

O presidente ucraniano, no seu discurso noturno, disse que o alvo era a central nuclear de Khmelnytsky.

“É altamente provável que o alvo desses drones fosse a central nuclear de Khmelnytsky. A onda de choque da explosão quebrou janelas, inclusive as do complexo da central nuclear. Este ataque contra a central nuclear é mais um lembrete a todos os nossos parceiros de quão importante é fortalecer a defesa aérea da Ucrânia e quão perigosa pode ser a situação quando a Rússia consegue contornar as sanções internacionais”.

Enquanto isso, numa área arborizada nos arredores de Kiev, treina um recém-formado “Batalhão Siberiano”, composto por russos que vieram lutar pela Ucrânia. 

Um dos russos que participa no treino afirma: “Acho que é necessário eliminar a ditadura do Puitn, para eliminar o sistema que leva à opressão das pessoas e à desigualdade. E, para isso, precisamos de uma vitória para a Ucrânia.”

Outro diz: “Tomei a decisão de entrar na Ucrânia o mais rápido possível para lutar contra a Rússia, contra o regime de Putin, contra o imperialismo”, disse um combatente, que responde pelo nome de chamada “Grecha” (Trigo Sarraceno).

Os combatentes cobrem os rostos e não querem revelar nomes, por medo de represálias contra as famílias.

Esta não é a única unidade russa que luta pela Ucrânia. Na passada primavera, dois outros batalhões ganharam destaque, após breves incursões através da fronteira russa: o Corpo de Voluntários Russos, que tem ligações com a extrema direita e os hooligans do futebol, e a chamada Legião da Liberdade da Rússia.

Fonte: Euronews

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