Folgas semanais, melhorias equipamentos de proteção individual, resolução das promoções em atraso e aumento do número de efetivos, são as exigências dos soldados da Paz. Estes pedidos ficaram patentes numa manifestação que foi realizada hoje, seguida de cinco dias de greve, a começar a partir de quarta-feira.
O protesto começou com uma concentração em frente ao quartel dos Bombeiros Municipais. Os manifestantes percorreram as principais artérias da cidade de Mindelo e concentraram-se depois na Praça Dom Luís.
O representante local do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços, Heidy Ganeto, explica que não houve entendimento com a Câmara Municipal, durante a reunião da última semana, mediada pela Direcção Geral do Trabalho.
A Câmara explicou que enviou um jurista e a directora dos Recursos Humanos para o encontro, que não têm qualquer poder de decisão relativamente aos pontos que constam do caderno reivindicativo. A mesma fonte acrescenta ainda que não houve acordo. Ontem foram negociar os serviços mínimos, onde proporam um bombeiro por turno, mas a Câmara Municipal propôs dois. Sem acordo, seguiram com a manifestação de hoje e a greve a partir de amanhã.
Sem acordo para serviços mínimos durante a paralisação dos Bombeiros Municipais, Heidy Ganeto está convencido de que a autarquia vai recorrer à requisição civil, instrumento legal que pode ser aplicado em situações de emergência nacional e quando está em causa o cumprimento de serviços de interesse público essenciais..
O SIACSA diz que a corporação conta um efectivo de 11 bombeiros, número considerado insuficiente para a dimensão da ilha.
Também hoje os trabalhadores do saneamento da Câmara Municipal de São Vicente realizaram uma manifestação na Praça Dom Luís. Reivindicam melhores equipamentos de trabalho e o envio atempado dos descontos ao INPS.
Fonte: Expresso das ilhas // Ad: Redação Tiver