Na Alemanha, um homem de 53 anos tornou-se a última pessoa a ter sido “curada” do VIH (vírus da imunodeficiência humana), o vírus causador da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), trazendo esperança aos cerca de 40 milhões de pessoas que vivem com a doença em todo o mundo.
O indivíduo, que está a ser referido como “o paciente de Dusseldorf” para proteger a sua identidade, é a quarta pessoa até à data e o terceiro homem a ser considerado livre do vírus, de acordo com os investigadores.
Ele estava a ser tratado por leucemia – um tipo de cancro que afeta o sangue e a medula óssea, o tecido esponjoso dentro dos ossos onde são produzidas células sanguíneas – quando recebeu células estaminais resistentes ao VIH de um dador de medula.
O indivíduo em causa deixou de fazer terapia anti-retroviral (TAR) – o principal tratamento para o VIH – em 2018 e tem permanecido “vivo e de boa saúde” desde então.
Antes dele, dois pacientes de cancro caucasianos e do sexo masculino conhecidos respetivamente como o “paciente de Berlim” – Timothy Ray Brown – e o “paciente de Londres” – Adam Castillejo – foram curados do VIH após receberem os mesmos transplantes de células estaminais de medula óssea de uma pessoa com resistência genética ao VIH.
Até à data, não existe uma cura conhecida para o VIH, mas será que a notícia de que uma quarta pessoa que erradicou o vírus do seu corpo significa que tudo isso está prestes a mudar?
Fonte: Euronews